quinta-feira, fevereiro 10

Guia de Viagem do Peregrino II




Ah, como é bom peregrinar...e os encontros, então? Que beleza! Nos reunirmos todos, nossa tribo, gente de todos os lugares...

Se você já foi anfitrião nestas nossas jornadas de aprendizado, já sentiu como é... Se ainda não.... Imagine!!! Então, já pensaste como isto é trabalhoso para quem organiza e recebe? Sejam as inscrições para a Prática dos 21 dias, sejam as inscrições para um katmandu ou outro encontro como os de encerramento dos 21 dias...

Falando nisso... Março, está chegando e vamos nos esmerar e sermos muito responsáveis... com a divulgação dos 21 dias, com o envio das inscrições, com os pagamentos e também com a confirmação da ida ao encontro de encerramento...

Pensar em quantidades, em acomodações, em translados, reservar, pagar...tudo isto tem um investimento de energia e preocupações grande. E qual o ayni do peregrino? Cumprir com o que é solicitado!

Então, quando for a um encontro e for solicitado a você, com antecedência, que preencha e envie a ficha de inscrição, que deposite o pagamento e avise, no prazo estipulado, que confirme data e hora de chegada e partida, que o faça com carinho e cuidado, lembrando das pessoas que organizam e que precisam dessas informações.

Seja um peregrino atencioso, que está atento e presente, não use como desculpa ser esquecido ou não ter jeito com a Internet ou qualquer outro tipo de desculpa, pois em encontros, katmandus ou qualquer outro evento, é importante que o peregrino tenha no coração quem o está organizando e que é importante ter disciplina e concentração em tudo, tanto nas práticas diárias quanto nas informações solicitadas.

Assim, seguiremos sempre juntos, com amor, cuidado, semeando e peregrinando...

Além do mais quando dizemos "sim, eu vou" e faço andar as minhas palavras com os encaminhamentos práticos necessários entro no fluxo mágico místico destas aventuras de amor e liberdade e tudo conspira a favor...

Vamos lá, responsáveis e entregues peregrinos?

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Índice dos Valores Humanos, o que é isso?

A criação da Escola de Valores da Mística Andina foi sugestão do Mestre Lucidor Flores em dezembro de 2009. Nosso movimento procura manter-se dentro do fluxo luminoso dos Mestres da Hierarquia, que atuam incessantemente em todas as áreas (economia, educação, política, etc) por meio dos discípulos mundiais e pela influência destes por meio também de todos os discípulos e homens e mulheres de boa vontade.







E como podemos perceber este fluxo? E sua conformidade com o propósito de Deus na Terra, o propósito que os Mestres conhecem e servem? Estando atentos e abertos as tendências mundiais e sabendo lê-las com o coração.







Logo depois do convite do Mestre a que começássemos a organizar a Escola de Valores, fomos surpreendidos de forma boa pelo noticiário da televisão falando sobre o IVH ou Índice de Valores Humanos... Hum, a televisão falando sobre valores humanos? E pontuando-os como forma de reorganizar as políticas públicas nas mais diversas áreas? Parece ter dedo de Mestre aí...







O CONTEXTO - O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) deu início, em 2010 aos trabalhos para calcular pela primeira vez o IVH no Brasil. IVH é um indicador que já foi levantado em países como México, França e Portugal. Com a ajuda do IVH, governos, entidades privadas e públicas poderão ter em mãos uma eficaz ferramenta para auxiliar na definição de políticas em áreas como educação, saúde, segurança, habitação, assistência social, cultura e muitas outras.







O IVH é feito por meio da metodologia de pesquisa qualitativa com a população e pretende refletir suas expectativas, sonhos e ambições, além de apresentar as carências e as necessidades de uma comunidade, expõe as prioridades de cada determinado grupo e poderá funcionar como uma eficaz bússola na orientação dos rumos a serem tomados por governantes e pessoas que decidem sobre políticas públicas que visem o bem estar comum e uma maior e melhor qualidade de vida. A idéia é ter o perfil dos valores dos brasileiros







Falar de valores humanos significa, sobretudo, destacar a capacidade das pessoas como protagonistas na construção de uma realidade. É a partir da consciência das pessoas que as coisas ganham importância, acontecem e se transformam. A partir dessa consciência podem-se estabelecer princípios que permitem escolher o bem, o que é construtivo para a realização do ser humano e qual o caminho para a busca de mais solidariedade e felicidade. E esses valores apesar de terem caráter universal, variam em grau de intensidade de acordo com cada região, cada tendência histórica. Sentimentos e atributos como amor, honestidade, paz, sabedoria, justiça, respeito, tolerância e fé adquirem diferentes pesos e relevância na vida de cada grupo de pessoas.







A qualidade de vida das pessoas não pode ser medida apenas por uma somatória de indicadores econômicos e sociais. É preciso levar em conta também essas particularidades de cada sociedade, suas demandas e suas prioridades. Por essas e por outras, é possível dizer que o IVH será uma evolução do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). O IDH contempla apenas três dimensões: educação, renda e longevidade. Embora sejam aspectos importantes da qualidade de vida, são informações insuficientes para comparar a qualidade de vida entre diferentes comunidades. O IDH certamente é um importante instrumento de avaliação, mas a verdade é que a qualidade de vida é um conceito subjetivo e, por esse motivo, difícil de ser mensurado.







E essa busca de uma base conceitual para a obtenção de medidas de bem-estar segue sendo uma questão polêmica para os economistas e sociólogos, pois, além de envolver aspectos normativos, tais medidas carregam imperfeições no campo teórico e diversas dificuldades no campo prático. Além disso, muita gente considera que toda e qualquer medição é redutora da realidade. No entanto, a simplificação de informações por meio de índices é uma importante ferramenta para a sociedade definir políticas públicas.







Apesar de todos esses desafios práticos e das controvérsias teóricas, uma medida de bem-estar como o IVH pode ser um recurso interessante e valioso no diagnóstico de vulnerabilidades socioeconômicas, podendo, além de contribuir para o estabelecimento de políticas públicas melhorarem a qualidade das informações requeridas na definição de estratégias empresariais.



Assim como Butão, na Ásia, mede a Felicidade Interna Bruta, o Brasil terá o IVH, o Índice de Valores Humanos. São diferentes indicadores, mas ambos não se restringem a computar apenas a produção e a qualidade de vida com base em estatísticas sociais e econômicas. Nos dois casos, são levados em consideração também os efeitos desse balaio de dados estatísticos na vida da população, como ela afeta e impacta a formação e as expectativas das pessoas. Não basta saber que mais crianças estão nas escolas. É interessante saber como está a qualidade do ensino e das relações humanas estabelecidas ali. Não basta saber que a expectativa de vida cresceu se a mortalidade infantil não baixou. Não basta saber que o número de empregos aumentou no semestre se os salários não cobrem as necessidades não apenas de sobrevivência, mas de qualidade de vida, com lazer, saúde, tempo de criar e tempo de amar.



Nossa Escola de Valores, não pretende apenas falar sobre, mas sim criar oportunidades de vivenciar valores com a clara luz da consciência a cada instante de nossas vidas... e elas são feitas de milhões e milhões de instantes... que eles possam ser permeados por escolhas feitas por nossos bondosos corações, em Unidade com Pachamama, a Deusa da Vida. Certamente o resultado de nossas escolhas e boas ações não aparecerão nos noticiários, mas os Mestres sentirão o lusco-fusco da luzinha da devoção, do carinho grupal, do cuidado com todas as formas de vida... e provavelmente, piscarão de volta!



Para saber mais: www.mostreseuvalor. org.br Ali se pode conhecer um pouco mais sobre a criação do IVH e até participar da pesquisa, dando a sua opinião.