"...viviam em Fraternidade, o Amor imperava, como o trabalho, a oração, a hospitalidade aos peregrinos e viajantes..."
As palavras trazem lembranças, acordam sonhos, registram fatos... no fundo, elas carregam o Espírito Que Vive...
Imaginem... Esta frase pode estar nos esperando logo ali na frente... tanto poderia ser escrita daqui há alguns anos falando de uma curiosa e espirituosa família que se auto-denominava Ayllu Mística Andina, como pode ser o registro de um antigo modo de vida dos primeiros cristãos...
A Arte de Peregrinar consiste em vivenciar a hospitalidade em todas as suas profundas nuances... e por vezes somos o quem vai viajar - o Peregrino; e quem outras somos o vai receber – o "Peregrinado", por assim dizer.
Quem Peregrina, deixa nas janelas o passado, ficando para trás, bem longe da vista, a rotina, que prende muita vida viva... e se lança no Rio da Vida fresca, nesse Agora inusitado. Leva na bagagem a curiosidade, um desprendimento do conhecido, o respeito pelas pessoas e lugares que irá visitar.
Peregrinar é diferente de viajar. Peregrinar é ter uma doçura, uma reverência pelo Sagrado que há em cada Ser e em cada Lugar. É seguir, de peito aberto, sorvendo a cada passo a abundância de amor e luz que cerca o caminho... não buscar, mas sim, encontrar!!! Em cada um, em cada voz, em cada lugar, em cada momento, a aprendizagem, o aprofundamento... a União e o Amor.
O que hospeda o peregrino é o bem-aventurado em abrir sua casa, sua intimidade, que por vezes exige deixar cair suas máscaras, sair da rotina, sacrificar seu conforte e costumes... Também ele ao receber peregrinos, propõe-se a se abrir para o novo, para o desconhecido... ter paciência, carinho e respeito por aquele a quem acolhe.
Há um antigo ditado desde os Essênios até os Hindus que diz: " O Hóspede é Deus".
Como receber Deus em sua casa? Com a cama feita? Com doçura, acolhimento afetivo, alegria? Ou com indiferença e inquietação?
E como entra Deus, em sua casa? Com respeito, gratidão, prontidão para ajudar? Ou esperando apenas receber tudo pronto, conforto e cuidado?
Na convivência do Peregrino (Hóspede) e do Peregrinado (Anfitrião) ambos estão aprendendo. E podem ocorrer conflitos... O breve conviver, traz à tona facetas dos egos de ambas as partes, podendo gerar alegria, mas também o desconforto da desestabilização trazida pelas diferenças...
É um ótimo momento para nos olharmos mais a fundo... e nos perguntarmos... que é isso que me toca agora? E exercitarmos as lições que recentemente viemos estudando... Aceitação, humildade... e a indispensável inofensividade... lançarmos luz as sombras... Pensarmos e agirmos como alma grupal, transcendendo aos quereres individuais...
No nosso Ayllu aprendemos que o conflito é bom, pois é uma oportunidade de irmos nos lapidando. Se nos abrirmos ao aprendizado, haverá mudanças... Mudar é VIVER!
Ninguém sai igual de uma peregrinação: o Peregrino e o anfitrião saem modificados, depois de uma alquimia de jeitos, hábitos e costumes. Entretando, cabe ao que adentra a intimidade do outro, o que está sendo recebido, procurar observar os ritmos da casa, oferecer-se para cuidar de tarefas práticas de cuidado com a casa e o ambiente coletivo, contribuir com as despesas a mais tendo em vista o aumento do número de pessoas, e também zelar pelo bem-estar do anfitrião sendo discreto, leve e cordial.
Aproveite a Oportunidade de Crescimento com muita consciência e Boa Viagem!!!
Escola de Valores da Mística Andina
As palavras trazem lembranças, acordam sonhos, registram fatos... no fundo, elas carregam o Espírito Que Vive...
Imaginem... Esta frase pode estar nos esperando logo ali na frente... tanto poderia ser escrita daqui há alguns anos falando de uma curiosa e espirituosa família que se auto-denominava Ayllu Mística Andina, como pode ser o registro de um antigo modo de vida dos primeiros cristãos...
A Arte de Peregrinar consiste em vivenciar a hospitalidade em todas as suas profundas nuances... e por vezes somos o quem vai viajar - o Peregrino; e quem outras somos o vai receber – o "Peregrinado", por assim dizer.
Quem Peregrina, deixa nas janelas o passado, ficando para trás, bem longe da vista, a rotina, que prende muita vida viva... e se lança no Rio da Vida fresca, nesse Agora inusitado. Leva na bagagem a curiosidade, um desprendimento do conhecido, o respeito pelas pessoas e lugares que irá visitar.
Peregrinar é diferente de viajar. Peregrinar é ter uma doçura, uma reverência pelo Sagrado que há em cada Ser e em cada Lugar. É seguir, de peito aberto, sorvendo a cada passo a abundância de amor e luz que cerca o caminho... não buscar, mas sim, encontrar!!! Em cada um, em cada voz, em cada lugar, em cada momento, a aprendizagem, o aprofundamento... a União e o Amor.
O que hospeda o peregrino é o bem-aventurado em abrir sua casa, sua intimidade, que por vezes exige deixar cair suas máscaras, sair da rotina, sacrificar seu conforte e costumes... Também ele ao receber peregrinos, propõe-se a se abrir para o novo, para o desconhecido... ter paciência, carinho e respeito por aquele a quem acolhe.
Há um antigo ditado desde os Essênios até os Hindus que diz: " O Hóspede é Deus".
Como receber Deus em sua casa? Com a cama feita? Com doçura, acolhimento afetivo, alegria? Ou com indiferença e inquietação?
E como entra Deus, em sua casa? Com respeito, gratidão, prontidão para ajudar? Ou esperando apenas receber tudo pronto, conforto e cuidado?
Na convivência do Peregrino (Hóspede) e do Peregrinado (Anfitrião) ambos estão aprendendo. E podem ocorrer conflitos... O breve conviver, traz à tona facetas dos egos de ambas as partes, podendo gerar alegria, mas também o desconforto da desestabilização trazida pelas diferenças...
É um ótimo momento para nos olharmos mais a fundo... e nos perguntarmos... que é isso que me toca agora? E exercitarmos as lições que recentemente viemos estudando... Aceitação, humildade... e a indispensável inofensividade... lançarmos luz as sombras... Pensarmos e agirmos como alma grupal, transcendendo aos quereres individuais...
No nosso Ayllu aprendemos que o conflito é bom, pois é uma oportunidade de irmos nos lapidando. Se nos abrirmos ao aprendizado, haverá mudanças... Mudar é VIVER!
Ninguém sai igual de uma peregrinação: o Peregrino e o anfitrião saem modificados, depois de uma alquimia de jeitos, hábitos e costumes. Entretando, cabe ao que adentra a intimidade do outro, o que está sendo recebido, procurar observar os ritmos da casa, oferecer-se para cuidar de tarefas práticas de cuidado com a casa e o ambiente coletivo, contribuir com as despesas a mais tendo em vista o aumento do número de pessoas, e também zelar pelo bem-estar do anfitrião sendo discreto, leve e cordial.
Aproveite a Oportunidade de Crescimento com muita consciência e Boa Viagem!!!
Escola de Valores da Mística Andina
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